Um estudo multicêntrico transversal publicado em 28 de Junho de 2016, no Jornal de Pediatria teve como objetivo descrever os padrões alimentares de crianças dentro e fora da escola e investigar a sua associação com fatores sociodemográficos e estado nutricional.
Para o estudo, foram recrutadas crianças de 1 a 6 anos de ambos os sexos, atendidas em creches públicas e privadas e pré-escolas no Brasil (n = 2979). Foram coletados dados demográficos, socioeconômicos e dietéticos. Os padrões alimentares foram derivados por análise fatorial a partir de 36 grupos de alimentos.
Quatro padrões alimentares foram identificados dentro da creche e três fora da creche. Dentro da creche, o padrão “tradicional” foi associado a menor renda e apresentou melhor qualidade nutricional. O padrão “dual” associou-se a menor renda e maior ingestão de açúcar de adição e carga glicêmica. O padrão “lanches” foi associado a crianças matriculadas em escolas privadas e com maior ingestão de açúcar de adição e carga glicêmica. O padrão “pão com manteiga” associou-se a maior ingestão de açúcar de adição e gordura t
A Academia Americana de Pediatria lançou diretrizes sobre o padrão correto de sono para quem tem de quatro meses a dezoito anos de idade.
Por Abykeyla Mellisse Tosatti/para Nutrociência
A diretriz foi publicada recentemente, no periódico científico Journal of Clinical Sleep Medicine. Após revisar 864 artigos científicos já publicados sobre a relação entre o sono e a saúde em crianças, a Academia Americana de Pediatria concluiu que lactentes entre quatro e doze meses necessitam dormir de 12 a 16 horas por dia, incluindo cochilos. Conforme a idade aumenta, a necessidade de sono diminui. Dos seis aos doze anos, a recomendação cai para 9 a 12 horas. Já os adolescentes de treze a dezoito anos devem dormir de 8 a 10 horas por noite para ter uma boa qualidade de vida e saúde. De acordo com os autores, as recomendações estão resumidas na tabela a baixo:
LACTENTES |
4 a 12 meses | 12 a 16 horas (incluindo cochilos) |
CRIANÇAS |
1 a 2 anos | 11 a 14 horas (incluindo cochilos) |
O Conselho Federal de Nutricionistas no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 6.583, de 20 de outubro de 1978 e pelo Decreto nº 84.444, de 30 de janeiro de 1980;
CONSIDERANDO os vários comentários negativos sobre a sucralose em redes sociais, mídias e em alguns eventos, entre eles, que o referido adoçante aumentaria a secreção de insulina, causariam alterações na tireoide, câncer;
CONSIDERANDO a dúvida se o consumo de sucralose deve ou não ser indicado pelo nutricionista a seus pacientes;
INFORMA que:
Apesar de informações circulantes de malefícios sobre a sucralose, não foram encontrados estudos científicos (desenvolvidos com humanos e em quantidade representativa) que suportem as afirmações de que o consumo do edulcorante aumentaria a secreção de insulina, causaria alterações na tireoide e câncer.
A sucralose foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) como um edulcorante de m
Por Abykeyla Mellisse Tosatti/para Nutrociência
Em um estudo randomizado publicado em 02 de Maio de 2016, no JAMA Internal Medicine, Corby K. Martin e colaboradores recrutaram aleatoriamente em três instituições de pesquisa cientifica dos Estados Unidos, 220 adultos não obesos, com idade média de 38 anos e média de índice de massa corporal 25 kg/m². Os participantes foram divididos em dois grupos: o primeiro com 25% de restrição calórica e o segundo com controle de ingestão calórica habitual. Os participantes foram avaliados durante dois anos, sendo que, o grupo da restrição calórica recebeu orientações individuais e aconselhamento em grupo ao longo do período de estudo.
Durante 24 meses, a média de perda de peso foi de 7,6 kg no grupo com restrição calórica (10% do peso inicial) e 0,4kg no grupo controle. Os participantes que tinham restrição apresentaram melhorias significativas no humor, qualidade de vida, qualidade do sono, desejo sexual e satisfação com o relacionamento em relação ao grupo controle. A maioria das medidas de melhoria no grupo com Restrição Calórica foi correlacionada com a perda de peso.
Com os resultados apresentados, os autores puderam concluir que quando há a restri