Por Abykeyla Mellisse Tosatti
Um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostrou que ruídos e sons altos durantes as refeições interferem nas escolhas dos alimentos, tanto quanto qualquer outro tipo de distração, como TV, celular, jogos e tablet. O experimento foi o seguinte: os autores filmaram o comportamento de 60 famílias durante o jantar. Os participantes foram divididos em dois grupos aleatoriamente: o grupo experimental teve de escutar o ruído de um aspirador de pó durante 15 minutos enquanto estavam comendo, já o grupo controle não escutou ruído algum. E o que aconteceu? Os pais do grupo experimental consumiram mais biscoitos, bebidas diet e cenouras, resultando em abuso em tudo o que foi consumido e em um efeito negativo na comunicação, isso, provavelmente, por estarem distraídos. Já as crianças, tendiam a se envolver em mais atividades e distrações, pois recebiam menos atenção dos pais. “É uma situação ruim, uma vez que essa interação está associada a hábitos alimentares mais saudáveis”, analisam os autores. E se os pais estão distraídos acabam não monitorando a alimentação dos filhos. “ Eles não demonstram interesse positivo, não sendo capazes de prestar atenção às emoções das crianças ou de demonstrar boas respostas aos sinais de fome e saciedade dos pequenos”, explicar
Por Abykeyla Mellisse Tosatti
Alimentos ricos em gorduras saturadas, em açúcares e pobres em fibras antes de dormir, podem piorar a qualidade do sono.
Um estudo publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine, avaliou 26 homens e mulheres, que passaram cinco noites no Centro de Pesquisa do Sono de Nova York. Nos primeiros quatro dias, os participantes seguiram um cardápio planejado - café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar -, rico em fibras. Porém, no último dia de avaliação, os participantes fizeram refeições por conta própria – resultando em escolhas por alimentos ricos em gordura e em açúcar e pobres em fibras. Após as análises, os autores concluíram que em um único dia de alimentação desequilibrada, a qualidade do sono sofreu um impacto negativo, havendo maior demora para adormecer e mais despertares. “Consumir alimentos ricos em gorduras e em açúcares antes de dormir, resulta na perturbação do sono e a procura por alimentos doces durante o dia”, alertam os autores. Já o alto consumo de fibras contribui para um sono de ondas lentas e para adormecer mais rapidamente. “ A principal descoberta foi que a alimentação tem forte influência na qualidade do sono”, conclui a equipe
Por Abykeyla Mellisse Tosatti
O Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos mentais mais frequentes nas crianças em idade escolar, atingindo de 3 a 9% delas - 3 meninos/1 menina. Algumas crianças com TDAH já são difíceis de serem cuidadas antes mesmo dos 3 anos de idade, por serem muito ativas, irritáveis, temperamentais, autoritárias, podendo ainda ter distúrbio de sono e/ou alimentar. Pensando na hipótese de que a baixa aderência à dieta mediterrânea seria associada a maiores diagnósticos de TDAH, um estudo publicado em janeiro de 2017 no Pediatrics, os autores recrutaram 120 crianças e adolescentes e coletaram informações sobre seus hábitos alimentares. Com os dados em mãos, não sobrou dúvidas: os autores notaram uma ligação entre dieta mediterrânea e baixo diagnóstico de TDAH. Se não bastasse, baixo consumo de frutas, legumes, massas e arroz, ignorar o café da manhã e maior uso de fast-food foram associados com diagnóstico de TDAH. Alto consumo de açúcar, doces, bebidas de cola, refrigerantes e baixo consumo de peixe gordo também foram associados com uma maior prevalência de diagnóstico de TDAH.
Referencia: - Rios-Hernandez A , Alda JA , Farran-Codina A , Ferreira-García E , Izquierdo-Pulido M . leitura para publico leigo
Por Abykeyla Mellisse Tosatti
Horários/Rotina – a recuperação do ritmo escolar deve acontecer logo nas primeiras semanas de aula. Dessa forma, é importante organizar a rotina e estipular horários. Essa é uma ótima dica que ajudará a retornar o pique.
Sono – uma boa noite de sono é de extrema importância para o rendimento escolar, qualidade de vida e de saúde. O recomendado é que crianças entre 6 e 12 anos durmam de 9 a 12 horas, já os adolescentes entre 13 e 18 anos devem dormir de 8 a 10 horas por noite. Além da quantidade de horas, a qualidade do sono também merece atenção especial - é preciso ter hora certa para dormir, ter um ambiente adequado, calmo e com pouca luz.
Celular/tablets – procure estabelecer limites de horário, o recomendado é não ultrapassar duas horas por dia. Atenção, o uso de gadgets em excesso - longa duração em jogos online, redes sociais ou diversos aplicativos com filmes e vídeos na internet - pode causar ansiedade, violência, dificuldade de socialização e interação com outras pessoas, diminui o rendimento escolar, transtorno do sono e alimentação, sedentarismo, problemas auditivos – pelo uso de headphones -, problemas visuais e posturais,